Parte 1 - Introdução

INTRODUÇÃO

Há pelo menos dez anos atrás, vivia-se a era da incredulidade. Naquela época, tudo o que concernia ao metafísico, ao transcendente, ao espiritual, era rechaçado. O “bonito” era ser cético quanto ao mundo religioso. Aliás, esta era a “religião” da maioria. O precursor deste mundo incrédulo foi o marxismo que influenciou todas as áreas da sociedade e, por incrível que pareça, também à religião.

No entanto, em nossos dias, com a virada do milênio, percebe-se uma volta à espiritualização- muito semelhante à era medieval.  É tão notória esta mudança de cosmovisão que é possível ver-se cientistas - outrora, a categoria que levava a bandeira do ceticismo- com seus amuletos da sorte, pirâmides na cintura ou em baixo da cama para atrair “bons fluídos”, etc.

Como foi no período do ceticismo, esta nova filosofia de vida, também têm influenciado a muitas áreas da sociedade, inclusive à religião. E nesta categoria, encontram-se os evangélicos.

No mundo evangélico, nunca se viu tanta ventilação de novas doutrinas como se tem visto em nossos dias.  Entre as novas doutrinas, encontra-se o Movimento de Batalha Espiritual.  Este, oferece uma nova cosmovisão sobre a esfera espiritual, especialmente sobre os demônios, e como enfrentar este mundo de espíritos.

Creio que o Movimento de Batalha Espiritual é uma antítese da cosmovisão, principalmente norte americana, de que o diabo não existe. Porém, como antítese, tem-se exacerbado em várias áreas, em seu afã por demônios, e, por isso, deixado a desejar em muitas doutrinas bíblicas.

De início, estaremos mostrando, biblicamente, a realidade da guerra espiritual; em seguida, mostraremos as origens do Movimento de Batalha Espiritual e seus ensinos, confrontando-os com as Escrituras. Em seguida, veremos a proposta das Escrituras sobre a guerra espiritual, e, por fim, veremos os prós e os contra, do Movimento em questão.

A nossa proposta é analisar doutrinariamente o Movimento de Batalha Espiritual e não   “atacar pedra” em quem está trabalhando, como muitos possam crer. Nosso propósito, é ser “bereano”; ou seja, analisar até que ponto o que está sendo pregado nos púlpitos do Movimento de Batalha Espiritual, está de acordo com a sã doutrina.

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